Aquidauana registrou um aumento recorde de casos de dengue em dezembro, colocando a cidade em alerta para a necessidade de intensificar as ações de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. A Secretaria Municipal de Saúde e Saneamento, por meio da Coordenadoria de Controle de Vetores, destaca que os números são preocupantes e exigem maior mobilização da população para prevenir novos casos.
Monitoramento revela alta infestação do mosquito
Para acompanhar a proliferação do Aedes aegypti, o município utiliza mais de 240 armadilhas conhecidas como ovitrampas, instaladas em pontos estratégicos da cidade. Esse projeto, realizado em parceria com o Ministério da Saúde, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e a Secretaria Estadual de Saúde, permite monitorar as áreas com maior infestação do mosquito e direcionar ações preventivas.
As ovitrampas, que simulam criadouros naturais, atraem as fêmeas do mosquito para depositarem seus ovos. Após sete dias, as palhetas das armadilhas são recolhidas, e os ovos são contados para identificar as regiões mais críticas por meio de georreferenciamento. Os bairros com maior incidência até o momento são Nova Aquidauana, Bairro Alto e Santa Terezinha.
Alerta à população para medidas de prevenção
Diante do aumento dos casos, o Controle de Vetores reforça a necessidade de adotar cuidados básicos para evitar a proliferação do mosquito:
• Limpar diariamente o bebedouro de animais domésticos;
• Manter caixas d’água e tambores devidamente tampados;
• Limpar calhas com frequência;
• Eliminar qualquer acúmulo de água parada em recipientes, pneus ou vasos.
Prevenção é o melhor caminho
A Secretaria de Saúde salienta que, além das ações realizadas pelo poder público, a colaboração dos moradores é essencial para conter a proliferação do mosquito e reduzir os casos de dengue. “A prevenção é uma responsabilidade compartilhada. Cada morador pode e deve contribuir eliminando possíveis criadouros do Aedes aegypti em suas casas”, destaca a coordenadoria.
Com os números de dezembro atingindo níveis inéditos, as autoridades locais reforçam que a saúde pública depende da união entre as ações governamentais e a conscientização da comunidade para evitar uma epidemia no início de 2024.
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