Menina de 4 anos foi internada em estado grave, na noite desta quinta-feira (12), com suspeitas de maus-tratos, na Santa Casa de Campo Grande. Criança chegou com quadro de apendicite, clavícula quebrada e com um objeto estranho no abdômen, que poderia ter sido inserido pela região anal, levantando a possibilidade de abuso.
A criança foi inicialmente atendida na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Coronel Antonino, levada pela mãe, com diarreia, vômito e febre. Ela foi atendida e, após um exame de raio-X, foi identificado um corpo estranho no abdômen da menor.
Durante o atendimento, a mãe ainda teria relatada que a criança estava doente há três dias, com sintomas de dores, febre e convulsões, e que, em atendimento anterior, havia sido constatada uma clavícula quebrada. Devido ao estado grave, a médica a transferiu para a Santa Casa com fortes dores abdominais.
No entanto, durante a consulta, a mãe teria se ausentado, o que motivou a médica a acionar a Polícia Militar. A equipe policial se deslocou até a UPA, conversou com a médica e depois foi até a Santa Casa, onde entrou em contato com a mãe da menor. Aos policiais, a mulher explicou que se retirou para conversar com a advogada, e que isso havia sido comunicado à assistente social presente no local.
Enquanto aguardavam o resultado dos exames, a equipe foi informada de que a criança precisaria passar por uma cirurgia emergencial devido a uma apendicite. O médico pediatra ainda informou que a situação da criança era crítica e que ela precisaria ficar internada por cerca de dez dias após o procedimento.
Durante uma tomografia, foi identificado um objeto no estômago da criança, cuja natureza não pôde ser determinada devido à urgência da cirurgia. Uma médica ginecologista obstetra sugeriu que o objeto encontrado poderia ter sido inserido pela região anal da criança, levantando a possibilidade de abuso.
O caso foi registrado como maus-tratos pela Polícia Civil e é investigado. Um perito do Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal) deve ser acionado para identificar e esclarecer origem do objeto encontrado.
Nossa isso é grave tem que ser evestigado impossível essa mulher não saber o que aconteceu com a filha