Nesta quinta-feira (10), a enfermagem de Terenos estão protestando contra a desvalorização salarial e sobre as demandas da categoria.
Um texto enviado a nossa equipe de reportagem feito pelos enfermeiros relata um pouco da rotina deles e como eles eram vistos na pandemia e como estão sendo vistos agora: com puro descaso.
“Há pouco éramos considerado “heróis sem capa”, respeitados, reverenciados, vistos como profissionais indeclináveis durante a pandemia, ela se foi, e também todos os adjetivos acima mencionados também, ao menos esse é o sentimento que gozamos na situação atual aqui no município de Terenos”, declara p texto.
Outro ponto importante é que eles falam da luta na pandemia e que 2023 poderia ser um ano melhor para a enfermagem do munícipio, mas não é bem assim que está acontecendo.
“Assim que fomos esquecidos junto com o risco da pandemia, iniciamos um 2023 de terror para enfermagem que atua na UBS Dr. Samuel Chaia Jacob de Terenos, começaram então pelo auxílio insalubridade que até 12/2022 era pago um valor de 30% sobre o salário bruto, sabíamos que já estava errado, pois insalubridade não possui essa porcentagem, e temos ciência que as porcentagens são: 10%,20% e 40%, divididas respectivamente em baixa, média e máxima, porém nos sentíamos valorizados com o valor pago, e administrativamente, já havíamos tentado mostrar que deveria ser pago o correto que é o máximo 40%, o que teve que ser comprovado através de um perito indicado pela parte judicial através de um processo movido por uma colega, porém nada foi suficiente e como medida, buscaram na própria lei uma possibilidade de pagar a porcentagem de insalubridade tendo como base o menor salário do município, e juntamente a essa decisão também passou a pagar a insalubridade apenas sobre os plantões fixos da nossa escala, porém realizamos plantões extras e no entendimento da gestão não é insalubre o nosso local de trabalho nas extras apenas nos plantões fixos, e assim então foi imposto, da mesma forma foi tentado conversar, informar, que é ilícito tal conduta, não havendo reposição das perdas de mesmo valor ou superior em nosso salário, todas tratativas sem sucesso”, ressalta.
Essa equipe de enfermagem também relata que eles são necessários, pois fazem atendimentos de urgência na BR-262.
“Mostrando que somos uma unidade que, caso necessário, fazemos atendimentos na BR – 262 além dos atendimentos de urgência e emergência para a população do município e de seus arredores que compreende várias localidades em áreas rurais, algumas até com difícil acesso”.
Os enfermeiros pedem melhorias e que o salário deles possam valorizados, assim como eles também.
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