sexta-feira , 20 de setembro de 2024
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Empoderamento feminino: Mulheres no poder em Sidrolândia

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Homenagem as mulheres da cidade

Neste 8M mulheres venceram as barreiras físicas e conseguiram, em atos e performances virtuais, dar o recado de luta – Leandro Taques

Desde pequenas as mulheres sempre ouvem que não podem fazer muitas coisas, como ser policial, bombeiro, vereadora, jogadora, mas isso não as impedem de serem o que foram destinadas.

A vida das mulheres é uma luta constante, às vezes contra o espelho, por padrões e mais padrões impostos pela sociedade outras vezes pela falta de aceitação. Existem também outras lutas, como a luta da igualdade salarial, luta da dignidade menstrual e, infelizmente, ainda há a luta pela vida.

Dizer não, se impor, lutar pelo que quer, ser a mulher que nasceu pra ser, é uma das coisas mais difíceis para uma mulher.

A luta de ser mulher não começou hoje, ela começa desde o momento em que você nasce mulher e essa luta vem de gerações.

Qual foi o papel das mulheres nas guerras?

Todo mundo sabe que nas guerras os homens iam lutar e a mulher tomava conta da casa, dos filhos e dos bens da família, mas o que poucos sabem que isso foi o início de uma revolução feminina em busca de seus direitos.

Segundo site BBC News, as mulheres deixaram de exercer exclusivamente a função de mãe e esposa que lhes era designada até então e, nos países mais afetados pelo conflito, foram chamadas a assumir os postos de trabalho dos homens convocados para a guerra.

Ao passarem a ocupar espaços que antes lhe eram restritos, as mulheres ganharam mais força e, nos anos que seguiram o fim do confronto, conquistaram o direito ao voto em países como Alemanha, Reino Unido e Estados Unidos.

“Muitos acreditavam que os quatro anos de guerra liberaram as mulheres dos velhos moldes e estereótipos e lançaram as bases para salários mais altos, melhores empregos e melhores condições de trabalho”, escreveu a jornalista e autora Lettie Gavin em seu livro ‘American Women in World War I.

Direito ao voto

Antes de começarmos a entrar na história do direito ao voto, vamos voltar mais um pouquinho.

Começaremos pelo direito das meninas de irem a escola. É engraçado e estranho pensar que até 1827, as meninas não podiam frequentar as escolas e atualmente elas são as maiorias nas escolas.

Outro avanço após esse direito ser conquistado foi o das mulheres frequentarem a faculdade, o que se deu em meados de 1879, após 52 anos.

Em 1910 o primeiro partido feminino foi criado e 22 anos depois o direito ao voto feminino foi conquistado, em 1932.

Mas isso é apenas metade de uma fração do que as mulheres antecessoras a nossa geração tiveram que lutar para estarmos onde estamos hoje.

Antes das mulheres terem direitos, elas eram vistas como propriedade, infelizmente, muitos homens ainda acham que uma mulher é pertencente a ele e esse é um dos principais motivos da violência doméstica no Brasil.

Em 1988, com a Constituição Brasileira, as mulheres foram reconhecidas como iguais aos homens. Porém, mais uma vez a luta continua.

Dia Internacional da Mulher

O dia 8 março é comemorado mundialmente pela luta das mulheres, desde 1911 mulheres saem as ruas para manifestarem seus direitos, melhores condições de trabalho, ter autonomia sobre si própria.

Já em 1975, a ONU (Organização das Nações Unidas) declarou aquele ano como o “Ano Internacional da Mulher” e desde então o dia o 8 de março foi oficializado como Dia Internacional da Mulher.

Mulheres no poder

Ser mulher é um ato político, mas mais do que isso, ser mulher é saber que pode ser qualquer coisa, enfrentar qualquer perigo, é passar longe dos tabus e dar um sorriso pro mundo dizendo “eu consigo”, ser mulher é um ato revolucionário.

Em Sidrolândia, temos mulheres no poder, mulheres que lutam com “unhas e dentes” sobre aquilo que querem, mulheres obstinadas. E, é claro, que não poderíamos deixar de prestar a nossa homenagem a elas.

Para quem não sabe o nosso município, Sidrolândia, é comandando por duas mulheres: a prefeita Vanda Camilo e a vice prefeita Rosi Fiuza.

Na parte legislativa do município, temos as vereadoras Joana Michalski, Cristina Fiuza e a Jucinei Claro Dino. Também temos uma mulher que fez história na cidade sendo a vereadora mais votada, a ex vereadora Vilma Felini que traz consigo um currículo extenso de realizações.

Na assistência social temos a Aletânia Ramires, na Coordenadoria da Mulher temos a Fabiane Regina Roberto e a ex coordenadora Natália Souza, na associação empresarial a presidente é a Camila Nogueira e nas escolas e os centros municipais de educação infantil também temos mulheres no comando.

Na parte de segurança, temos a delegada titular Bárbara Fachetti Ribeiro e a delegada adjunta Cynthia Gomes Tapias. No Batalhão de Polícia Militar temos quatro policiais femininas e a Sargento Viviane do Corpo de Bombeiros Militar.

Na Promotoria de Justiça temos três promotoras: Bianka Machado, Janeli Basso e Daniele Borghetti. Já na primeira Vara Cível da Comarca de Sidrolândia quem atua é a juíza Elaine da Silva Tedardi. E uma das advogadas mais bem sucedidas da cidade Renata Almeida.

Na parte da saúde, temos a diretora administrativa do Hospital Elmíria Silvério Barbosa, Roseli Correa, a massoterapeuta Jurcilei Aparecida e na Associação Supera a presidente Roseli e a vice Adriana.

Na área da Beleza, temos a Wanessa Guerra e a Carolina Montenegro da “Spazen Saúde e Beleza”. Na área gastronômica temos a Fatima Leão do “Brasetto” e a Andressa Chaparro do “Siri Cascudo”.

Na parte das óticas, temos a Jane da “Óptica Renny”. E na parte dos pet shop temos a Dianifer, da “My Company”. E por fim, temos a Diana Lima da “Fronteira Moto Center” e a Joelma Lima da “Lima Ferragens”.

Na parte da informação, temos as jornalistas Suélen Duarte e a Karina Sousa.

Natália Souza
Sargento Viviane do Corpo de Bombeiros

Meninas, acreditem, vocês podem se tornar aquilo que desejam, seja empresária, vereadora, jornalista, qualquer coisa, qualquer coisa mesmo, basta acreditar.

As mulheres de “garra” e fé, feliz seu dia, seu mês e seu ano. Porque todo dia é dia de celebrar ser mulher!

“Qual é a maior lição que uma mulher pode aprender? Que desde o primeiro dia, ela sempre teve tudo o que precisa dentro de si mesma. Foi o mundo que a convenceu que ela não tinha”, Rupi Kaur.

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