sábado , 31 de maio de 2025
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Presidente Lula seria derrotado em todos os cenários no estado em 2026

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Lula, Bolsonaro, Michelle e Tarcísio que despontam como principais nomes na disputa presidencial de 2026 (Foto: Reprodução)
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Pesquisa de opinião realizada pelo Instituto Paraná entre os dias 13 e 16 de maio de 2025 em Mato Grosso do Sul revelou um cenário desfavorável ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na corrida presidencial de 2026.

O levantamento, feito com 1.540 eleitores distribuídos em 44 municípios do Estado, mostra que Lula seria derrotado em todos os cenários testados de primeiro e segundo turno, independentemente do adversário.

Cenário de pesquisa espontânea para presidência em 2026 (Imagem: Campo Grande News)

Na pesquisa espontânea, quando os nomes dos candidatos não são apresentados ao entrevistado, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) aparece como o nome mais lembrado, com 20,4% das intenções de voto, bem à frente de Lula, que pontua apenas 11,5%.

O dado mais expressivo, no entanto, é o elevado índice de indecisos: 57,1% dos eleitores disseram não saber ou preferiram não opinar. Outros nomes mencionados espontaneamente incluem Tarcísio de Freitas (1,8%), Ciro Gomes (1,1%), Michelle Bolsonaro (0,5%) e Nikolas Ferreira (0,3%), todos com menções residuais.

Cenário estimulado com o ex-presidente Jair Bolsonaro (Imagem: Campo Grande News)

Nos cenários estimulados, em que o eleitor escolhe entre nomes apresentados pelo entrevistador, a tendência de rejeição a Lula se confirma de maneira ainda mais clara. No primeiro cenário testado, Jair Bolsonaro lidera com 48,4% das intenções de voto, enquanto Lula aparece em segundo lugar com 24,8%.

Ciro Gomes (PDT) registra 7,7%, seguido por Ratinho Junior (6,3%) e Ronaldo Caiado (2,6%). O número de eleitores que declararam voto branco ou nulo é de 6,4%, enquanto 3,8% não souberam ou não responderam. A distância entre Bolsonaro e Lula neste cenário chega a quase 24 pontos percentuais.

Cenário 2 da pesquisa estimulada com a ex-primeira dama Michelle Bolsonaro (Imagem: Campo Grande News)

No segundo cenário, com Michelle Bolsonaro como principal nome da direita, ela aparece com 36,9% das intenções de voto, novamente à frente de Lula, que marca 24,9%. Ratinho Junior cresce para 10,3%, enquanto Ciro Gomes chega a 9,5% e Ronaldo Caiado registra 6%. Neste cenário, os brancos e nulos somam 7,8%, e os indecisos, 4,5%.

Cenário 3 da pesquisa estimulada com Tarcísio de Freitas (Imagem: Campo Grande News)

O terceiro cenário traz Tarcísio de Freitas (Republicanos), governador de São Paulo, como o principal nome da direita. Ele lidera com 27,7% das intenções de voto, pouco à frente de Lula, que obtém 25,4%. Ratinho Junior aparece com 12,6%, Ciro Gomes com 10,9%, Ronaldo Caiado com 4,7%, brancos e nulos com 12,5%, e os indecisos com 6,1%.

A desvantagem do presidente se acentua ainda mais nos cenários simulados de segundo turno. Em uma disputa direta entre Jair Bolsonaro e Lula, o ex-presidente venceria com ampla margem: 57,4% contra 29,9%, uma diferença de 27,5 pontos percentuais. Neste cenário, 8,4% declararam voto nulo ou branco, e 4,2% não souberam responder.

Em outro cenário de segundo turno, desta vez contra Michelle Bolsonaro, Lula também seria derrotado por larga margem. A ex-primeira-dama alcançaria 55,2% dos votos contra 30,4% do atual presidente. Já em um confronto com Tarcísio de Freitas, Lula teria 30,7% contra 49,4% do governador paulista, diferença de 18,7 pontos.

A situação de Lula no estado é agravada pela avaliação negativa de sua administração. Segundo os dados da pesquisa, 63,2% dos entrevistados desaprovam a forma como o presidente conduz o governo, contra apenas 33,6% que aprovam. Outros 3,2% não opinaram.

Quando a avaliação é detalhada, 45,4% consideram sua gestão “péssima”, 9% “ruim”, e 21,1% a classificam como “regular”. Apenas 15,3% avaliam como “boa” e 7,7% como “ótima”. A percepção majoritariamente negativa compromete diretamente a capacidade de Lula se apresentar como um nome competitivo no Estado.

A metodologia da pesquisa seguiu critérios rigorosos de representatividade estatística. A amostra foi construída em três etapas, com sorteio probabilístico de municípios e localidades, utilizando o método de PPT (Probabilidade Proporcional ao Tamanho), e aplicação de quotas de gênero, faixa etária, escolaridade e nível econômico para garantir a fidelidade do retrato do eleitorado sul-mato-grossense.

As entrevistas foram feitas presencialmente por uma equipe treinada, com auditoria de pelo menos 20% dos questionários. A margem de erro é de 2,5 pontos percentuais para mais ou para menos, e o grau de confiança é de 95%.

Fonte: Campo Grande News

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