O Serviço Agropecuário (SAG) informa que, após as análises em seu laboratório, confirmou a presença de gripe aviária altamente patogênica da variante H5N1, em um pelicano na costa de Tunquén, região de Valparaíso, confirmando assim que o vírus continua se movendo ao sul do país em aves silvestres, sem afetar ainda aves domésticas ou industriais.
Neste âmbito, realizou-se esta tarde uma reunião de coordenação presidida pelo Subsecretário de Agricultura, José Guajardo, a Delegada Presidencial de Valparaíso, Sofía González e o(s) chefe(s) da Subdirecção de Operações do SAG, Grisel Monje, e onde os delegados presidenciais provinciais e também participaram representantes da Saúde Seremis, ONEMI, Marinha e Sernapesca.
Perante este novo caso positivo, o SAG aumenta o nível de alerta tendo em conta que a doença já entrou numa região de produção avícola mais intensiva, pelo que está a reforçar o trabalho de vigilância, sobretudo na avicultura e na indústria. Além de apelar aos proprietários de aves e fazendas para maximizar as medidas de biossegurança, evitando o contato de suas aves com aves selvagens.
Por outro lado, e face à elevada procura de reclamações cidadãs sobre aves mortas ou doentes em todo o país, o Serviço apela às pessoas para que não as toquem ou mexam, para evitar a propagação da doença e aguardem o tratamento da reclamação com pessoal especializado. Refira-se que os técnicos do Serviço analisam caso a caso para discriminar se a morte corresponde a uma morte presumida por gripe aviária ou se é devida a outra causa, por isso a informação que as pessoas prestam é de grande relevância.
De referir que a gripe aviária é uma doença viral contagiosa que afeta tanto as aves domésticas como as selvagens, não tem cura nem tratamento. Embora com menor frequência, os vírus da gripe aviária também foram isolados de espécies de mamíferos, bem como de humanos.
Desde que o alerta foi levantado no continente americano devido à presença desse vírus em aves migratórias, o SAG iniciou um intenso esforço público-privado para mitigar possíveis efeitos negativos na matriz produtiva da indústria avícola.
Nessa mesma linha, é importante indicar que existe um seguro aviário não identificado no setor privado que cobre a afetação de aves mortas por influenza aviária para avicultores com mortalidade de até 1.000 aves. Refira-se que o seguro é acionado por Resolução de Abate emitida pelo SAG, pelo que é imprescindível a comunicação atempada.
Fonte: notícias agrícolas.
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