O Governo de Mato Grosso do Sul, através da SES (Secretaria de Estado de Saúde), tem se destacado pela busca constante de parcerias com diversas instituições públicas e privadas, nacionais e internacionais, com o objetivo de melhorar a qualidade da saúde no estado. Essas colaborações têm trazido uma série de benefícios que impactam diretamente a vida da população sul-mato-grossense, oferecendo serviços mais acessíveis, modernos e eficientes.
Um dos exemplos mais evidentes dessas parcerias são os acordos firmados com universidades e institutos de pesquisa, que contribuem para o avanço tecnológico e a inovação no setor.
A cooperação com instituições como a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) e universidades federais tem sido fundamental para a capacitação de profissionais da saúde, o desenvolvimento de novos tratamentos e a realização de estudos epidemiológicos que ajudam na criação de políticas públicas mais eficazes para o controle de doenças.
Uma das principais inovações é a implementação da metagenômica, uma técnica avançada de sequenciamento que permite a análise do material genético diretamente de amostras clínicas. Com a metagenômica, o Lacen MS (Laboratório Central de Saúde Pública de Mato Grosso do Sul) ganha mais uma ferramenta importante para identificar patógenos, monitorar surtos e melhorar a resposta a emergências de saúde pública.
A inovação foi viabilizada por meio de parceria entre a SES e a Fiocruz Rio de Janeiro, através de pesquisa financiada pela Melinda & Bill Gattes Foundation e treinamento da equipe técnica realizado na CZ Biohub San Francisco, na Califórnia, Estados Unidos.
Conforme o diretor do Lacen MS, Luiz Demarchi, essa tecnologia traz um impacto significativo para determinados tratamentos de saúde, permitindo diagnósticos mais precisos e personalizados.
“Esse projeto é importante para o Lacen, porque com esse projeto e outras parcerias que existem, conseguimos fazer um monitoramento daquilo que está circulando no nosso estado em tempo real, na nossa população, sejam eles vírus, bactérias e outros patógenos que causam doenças. E dessa forma conseguimos predizer a entrada de novos agentes e também fazer o monitoramento de cepas resistentes para um tratamento personalizado do paciente e possivelmente desempenhar ações melhores de vigilância e saúde”, afirma Demarchi.
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