Emboscada foi motivada por suposto contato de fornecedor de drogas
Criminosos mineiros ouvidos pela Polícia Civil de Dourados revelaram que Bruna queria eliminar provas contra ela existentes no celular do médico Gabriel Paschoal Rossi. Os dois eram amigos tinham um relacionamento criminoso com extorsão de dinheiro por meio de estelionato que se arrastava desde a época em que ele ainda estudante.
Segundo o delegado Erasmo Cubas, responsável pelo caso, eles confessaram que foram contratados pela Bruna, que teria sido a mentora intelectual do crime. “E eles vieram aqui apena matar, onde ela (Bruna) teria feito uma proposta de R$ 50 mil para cada, que acabou se tornando R$ 30 mil”, disse.
Ainda de acordo com Cubas, ela honrou apenas o compromisso de R$ 5 mil para cada um, um na realidade chegou a receber R$ 10 mil. ”O Gustavo teria agenciado os outros dois, a pedido da Bruna. Além de matar o médico ela queria pegar o celular do médico para apagar provas no celular dele que incriminava ela”, explica o delegado.
Pistolas de Airsoft
Os criminosos também relataram que teriam chegado em Dourados ido ao Paraguai, onde compram pistolas de Airsoft. Depois de voltarem à cidade, Gustavo ligou para Gabriel marcando encontro na casa localizada na Vila Hilda, onde o médico forneceria ao suspeito, um suposto contato para aquisição de entorpecentes.
“Quando o Gabriel entrou na residência o Gustavo o esperava como se fosse fazer uma negociação de entorpecente. Com a ajuda dos outros renderam ele, anunciaram um assalto e já pediram o celular, que ele passou. E a partir daí, eles começaram a amarrar ele. Nesse momento Gabriel tentou se debater e não conseguiu”.
O trio começou a usar as armas de Airsoft para dar golpes e um deles provou o furo na região da garanta, conforme apontado nos exames periciais. “Quando o Gabriel desmaiou, eles acreditam ter matado o Gabriel e foram embora do local”, explica Cubas , ressaltando que as pistolas foram usada para render a vítima.
Dívidas de favores
De acordo com o delegado Erasmo Cubas, Gabriel teria feito favores para Bruna, que havia prometido R$ 500 mil para o médico, mas como o dinheiro não foi pago, o médico passou a fazer ameaças a Bruna, dizendo que iria entregar todo o esquema à polícia. Por isso, ela teria resolvido matar Gabriel.
O médico tinha como função na quadrilha emprestar dados falsos para que os crimes fossem cometidos. De acordo com o delegado Erasmo Cubas, o médico tinha como função ir até a Caixa Econômica Federal para fazer os saques com documentos falsificados, que eram usados de pessoas mortas. O dinheiro era dividido entre os membros da quadrilha, que tinha como cabeça Bruna Nathalia de Paiva.
Por Midiamax
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