O vírus da influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP – H5N1) foi identificado em aves domésticas de subsistência em Bonito (MS). Este é o 3º caso em aves de subsistência detectado no Brasil.
Barreiras sanitárias foram instaladas em Bonito (MS) após o 1º caso de gripe aviário, em Mato Grosso do Sul, ser confirmado na cidade. De acordo com a nota do ministério, a detecção do vírus da influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP – H5N1) foi feita em uma criação de aves domésticas de subsistência
As ações de contingência são desempenhadas pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc). A secretaria montou medidas de vigilância sanitária rigorosas na região.
Segundo o titular da Semadesc, Jaime Verruck, as medidas sanitárias estão sendo aplicadas pela Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro). O secretário afirmou que não há estabelecimentos avícolas industriais nas áreas de risco epidemiológico ao redor do foco. “Uma coisa importante é que no domingo o Gease esteve reunido e já determinou todas as ações sanitárias pertinentes à erradicação do foco, como desinfecção do local e abate de todos os animais.”, destacou.
Para qualquer informação adicional ou notificação de casos suspeitos, a população pode utilizar o número de telefone do WhatApp (67) 9961-9205, o “Notifica Iagro”.
O Mapa explica que as medidas sanitárias estão sendo aplicadas pelo Serviço Veterinário Oficial para contenção e erradicação do foco, bem como estão sendo intensificadas as ações de vigilância em populações de aves domésticas na região.
“Não há estabelecimentos avícolas industriais nas áreas de risco epidemiológico ao redor do foco”, frisa o Ministério.
Segundo o Mapa, a ocorrência da gripe aviária em Mato Grosso do Sul não traz restrições ao comércio internacional de produtos avícolas, já que o vírus foi identificado em uma ave de substância. “O consumo e a exportação de produtos avícolas permanecem seguros”, complementa o Ministério.
Conforme comunicado do Mapa, o caso registrado em Mato Grosso do Sul é o o terceiro especificamente em aves de subsistência detectado no Brasil.
Por G1 MS
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