Homem agora luta para ter a guarda definitiva do pequeno
Bebê de um ano e um mês, recebeu alta da Santa Casa e está nos braços do pai, em Campo Grande. Ele foi internado no dia 14, com fraturas na cabeça, clavículas e pneumotórax, sendo o padrasto e a mãe dele presos, por suspeita de tortura.
Desde o dia da internação, o pai do menino, que não poderá ser identificado, é que cuidou do garoto no hospital. Ele diz ter sofrido com o episódio e temia que o pequeno não ficasse com ele, caso tivesse alta.
No entanto, conforme apurado pelo TopMídiaNews, o bebê está em casa e com o pai, que exclamou.
”Está bem, graças a Deus e está comigo!”, celebrou o pai. O homem já acionou a Defensoria Pública e promete lutar com todas as forças para ter a guarda definitiva do menino. Ele cita que a mãe já manifestou episódios de violência e não dava o direito dele de visitar a criança.
O pai acredita que o filho foi agredido e não se machucou ao cair do sofá, conforme disseram os suspeitos.
Agressão ou queda?
A Polícia Civil prendeu, em flagrante, mãe e padrasto, de um bebê, de um ano e um mês, em 14 de fevereiro, em Campo Grande. A criança chegou com sinais de tortura à Santa Casa e os dois apresentaram contradições.
O delegado Roberto Carlos Morgado, da Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente, detalhou que o bebê foi socorrido ao hospital, e a polícia informada sobre possível violência doméstica. Um investigador foi ao hospital e confirmou ferimentos graves no bebê.
A Polícia Civil também foi até a residência do casal, onde os suspeitos deram justificativas diferentes para o delegado. O padrasto alegou que mentiu a pedido da mãe.
Versões
Na primeira versão, o padrasto disse que saiu para trabalhar, por volta das 7h e que neste horário, a criança teria caído da cama. A mãe teria avisado o marido, mas pensou que era algo sem gravidade. No entanto, por volta das 9h, percebeu piora e novamente acionou o esposo.
Ainda segundo o depoimento, o padrasto retornou e teria feito respiração boca a boca e depois acionado o Samu.
Contradição
No entanto, ao ser questionado em alguns detalhes, o padrasto confessou que teria inventado a história a pedido da mãe. O que ocorreu, na verdade, diz o suspeito, era que o casal saiu, por volta das 7h, sendo que o homem levou a esposa para prestar serviço de manicure, em uma residência e deixou o pequeno sozinho.
Ainda segundo o relato, o padrasto retornou e viu que a criança tinha caído. Ele achou que não havia gravidade e desconsiderou. No entanto, às 9h, a criança chorou e vomitou, sendo que o padrasto chamou a mãe dela. Assim que a mulher chegou em casa, os dois acionaram o Samu.
Por TopMidia News
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