Em nota, a Sejusp informou que os laudos, tanto do exame necroscópico como do exame de DNA, foram concluídos e constataram que não foi detectado material genético de nenhum indivíduo na genitália da vítima.
A pequena Sophia Jesus Ocampo, que morreu aos 2 anos, foi estuprada três dias antes de ser morta no dia 26 de janeiro, em Campo Grande. Ao g1, a advogada Janice Andrade, que representa o pai da criança, Jean Carlos Ocampo, disse que o laudo da perícia comprova que houve violência sexual dias antes do óbito.
“A polícia divulgou que o estupro era não recente, mas o laudo da perícia, que consta no inquérito, mostra que foi três dias antes do assassinato. Não foi no dia, mas foi próximo a data do óbito”, disse ao g1.
Em nota oficial, a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) informou que os laudos, tanto do exame necroscópico como do exame de DNA, foram concluídos.
A Sejusp apontou ainda no documento que o abuso sexual ocorreu há vários dias ou até mesmo, vários meses, antes da morte, não sendo possível precisar a morte.
Segundo a nota, não houve a existência de infecções por Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST). Os exames também constataram que não foi detectado material genético de nenhum indivíduo na genitália da vítima.
O g1 teve acesso as mensagens trocadas por Stephanie de Jesus da Silva e Christian Campoçano Leitheim, em que mostram que a mãe e o padrasto combinaram uma justificativa para a morte da menina.
Stephanie e Christian se tornaram réus em processo que investiga a morte da menina, por estupro e espancamento. A advogada de defesa afirmou que os episódios de abuso sexual que a criança sofreu precisam ser investigados com profundidade.
“O celular de Christian estava vazio, todas as conversas e mensagens foram apagadas por ele antes da polícia chegar. As conversas que conseguiram recuperar foram do celular da Stephanie”.
Stephanie de Jesus Da Silva e Christian Campoçano Leitheim se tornaram réus no processo que são acusados por estupro, espancamento e morte de Sophia OCampo. A denúncia foi acolhida pelo juiz Carlos Alberto Garcete, da 1ª Vara do Tribunal do Júri, no dia 10 de fevereiro.
A mãe e padrasto da menina foram denunciados pelo Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) por homicídio duplamente qualificado, estupro de vulnerável, e no caso dela, omissão de socorro.
A Corregedoria Nacional de Justiça também acompanha o caso e instaurou um pedido de providências para acompanhar as investigações. O corregedor nacional, ministro Luis Felipe Salomão, enviou ofício à 10.ª e à 11.ª Vara dos Juizados Especiais de Mato Grosso do Sul e solicitou explicações sobre o crime.
Por G1 MS
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