Em 24 horas, a 42ª edição da Operação Nova Aliança destruiu 28 hectares de lavouras de maconha cultivadas em território paraguaio, perto de Mato Grosso do Sul. Se fossem colhidas, só essas roças produziriam 84 toneladas da droga.
Desencadeada por agentes da Senad (Secretaria Nacional Antidrogas) do Paraguai e da Polícia Federal brasileira, a ação tem apoio da FTC (Força-Tarefa Conjunta) – grupo de elite das forças armadas do Paraguai. Primeira de 2024, essa edição ocorre nos arredores de Capitán Bado, cidade paraguaia separada por uma rua de Coronel Sapucaia (MS).
Helicópteros da PF e da Força Aérea paraguaia são utilizados para localizar as roças e para levar as equipes às áreas de difícil acesso. Na linha internacional, a maconha é cultivada em morros e no meio da mata, estratégia usada pelos traficantes para dificultar o trabalho das agências antidrogas.
No primeiro dia da operação, 20 acampamentos instalados ao lado das lavouras para processar a maconha também foram destruídos. Segundo a Senad, a produção renderia pelo menos 2,5 milhões de dólares aos traficantes.
O cultivo de maconha na fronteira do Paraguai com Mato Grosso do Sul é controlado por facções criminosas brasileiras. Quase toda a droga produzida na região é destinada às grandes cidades do Brasil. CREDITO: CAMPO GRANDE NEWS
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