Na mais recente movimentação, a Promotoria solicitou a decretação de nova prisão preventiva de um dos principais investigados, Ueverton da Silva Macedo, conhecido como “FRESCURA”, segundo a investigação, o acusado, mesmo após obter liberdade provisória sob medidas restritivas, continuou a manter sua influência dentro da administração municipal. Em interceptações telefônicas recentes, ele foi flagrado tentando indicar aliados para cargos estratégicos, o que caracterizaria descumprimento das determinações judiciais impostas.
Em uma das páginas da denúncia, o PM aponta que frescura, alugava imóveis para a campanha da prefeita Vanda Camilo. ” Como se denota, dois imóveis de sua propriedade foram alvos da Operação Vigília, ocorrida no dia 04 de outubro de 2024, em razão da utilização como pontos de coleta e distribuição de dinheiro para compra de votos para a campanha da atual Prefeita Vanda Camilo”, aponta o PM e ainda refere: “Apesar das proibições, o acusado não demonstra intenção de seguir as medidas cautelares estabelecidas, representando risco concreto de reincidência”, afirma o Ministério Público no pedido de prisão. Além disso, o investigado é acusado de obstruir a justiça ao esconder seu celular durante uma operação de busca e apreensão, o que levou à abertura de uma nova ação penal.
A Operação Tromper já revelou diversas irregularidades em processos licitatórios de Sidrolândia, envolvendo tanto agentes públicos quanto empresários. As medidas impostas ao investigado incluíam monitoramento eletrônico, proibição de frequentar bares e não manter contato com testemunhas, mas o descumprimento das regras foi constatadas. Com isso, o MP decidiu pedir novamente a prisão preventiva do investigado, destacando a necessidade de interromper a continuidade das ações ilícitas.
OPERAÇÃO TROMPER
O Ministério Público Estadual de Mato Grosso do Sul, por meio da 3ª Promotoria de Justiça de Sidrolândia, avançou na Operação Tromper, que já está em sua terceira fase. A operação, deflagrada em 2023 e 2024, investiga um esquema de corrupção que envolve fraudes em licitações e favorecimento ilícito de empresas “de fachada” na administração municipal, em prática desde 2017.
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