O vírus da influenza A se tornou a principal causa de mortes por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em idosos no Brasil, segundo o novo boletim InfoGripe, divulgado nesta quinta-feira (15) pela Fiocruz. Em crianças pequenas, o vírus também já aparece entre as três maiores causas de mortalidade por SRAG, ao lado do vírus sincicial respiratório (VSR) e do rinovírus.
Em Mato Grosso do Sul, o alerta é real. O estado está entre os 15 do país com nível de alerta para SRAG, com crescimento constante de casos nas últimas semanas. O avanço da influenza A, principalmente entre idosos, tem preocupado as autoridades de saúde. Nas crianças, a situação continua sendo dominada pelo VSR, que ainda registra alta incidência e impacto nos hospitais.
A pesquisadora Tatiana Portella, do InfoGripe, afirma que o cenário é grave e exige atenção, especialmente com a proximidade do inverno. “A vacinação é fundamental, principalmente para os públicos mais vulneráveis, como idosos, crianças e pessoas com comorbidades”, alerta. Ela também reforça o uso de máscaras em unidades de saúde e locais fechados, principalmente em caso de sintomas gripais.
Além de MS, estados como São Paulo, Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina e Minas Gerais também apresentam crescimento dos casos de SRAG por influenza A.
Vacinação e prevenção
A campanha de vacinação contra a gripe continua em andamento e é a principal estratégia para reduzir internações e mortes. A orientação é que pessoas dos grupos prioritários — como idosos, crianças pequenas, gestantes e profissionais da saúde — procurem os postos de saúde o quanto antes.
Segundo o boletim, entre os óbitos por SRAG, a influenza A representa mais de 63% dos casos positivos, seguida por Covid-19 e VSR. Já entre os casos confirmados, a incidência de VSR segue como destaque entre crianças, enquanto a influenza A lidera entre os mais velhos.
Em 2025, o Brasil já registrou mais de 56 mil casos de SRAG, sendo quase metade deles causados por vírus respiratórios. A tendência nacional é de aumento, tanto nas últimas três quanto nas últimas seis semanas epidemiológicas.
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