Alexsander de Souza Leal de 30 anos de idade foi encontrado morto em uma residência na Rua Nioaque em Sidrolândia na tarde desta quinta-feira (11).
De acordo com informações da polícia, ele tirou a própria. Ele foi encontrado em uma varanda aos fundos da casa.
A Polícia Militar foi a primeira a chegar ao local, o socorro foi acionado e constatou o óbito. A perícia de Campo Grande também esteve no local.
A morte de Alexsandro gerou grande comoção nas redes sociais, familiares, amigos e parentes lamentaram a morte dele. “Um jovem praticamente, tinha acabado de completar 30 anos, era trabalhador e sempre simpático, não dá para entender isso”, destacou um amigo que estudou com Alex e conhecia ele há anos.
Como ajudar alguém com pensamentos de morte – Os familiares e amigos devem, sobretudo, se dispor a se aproximar de alguém que demonstra estar sofrendo ou que apresenta mudanças acentuadas e bruscas do comportamento. É preciso estar disposto a ouvir e, se não se sentir capaz de lidar com o problema apresentado, ir junto em busca de quem possa fazê-lo mais adequadamente, como um médico, enfermeiro, psicólogo ou até um líder religioso. De acordo com os médicos, o ideal é que a pessoa seja encaminhada a um psiquiatra e seja medicada. E, no mundo ideal, que tenha um acompanhamento de um terapeuta e o apoio da família.
Outro fator importante a ser lembrado é que, caso a pessoa precise fazer uso de algum medicamento, ele não tem efeito imediato. Por isso, os primeiros 30 dias após uma tentativa de suicídio e o início do tratamento são os que precisam de mais atenção.
Na rede pública, a indicação é procurar os Centros de Apoio Psicossocial (CAPS) do Sistema Único de Saúde (SUS). Por lá, é possível marcar uma consulta com um psiquiatra ou psicólogo. O Centro de Valorização da Vida (CVV), fundado em 1962 faz um apoio emocional e preventivo do suicídio pelo número 188.
É preciso falar sobre suicídio – Apesar dos mitos envolvendo o tema, a prevenção ao suicídio avança. Na década de 1980, um estudo nos EUA afirmava que essas mortes poderiam ocorrer por imitação. E esse trabalho reforçou a ideia de que “não podemos falar sobre o assunto”. Mais de 30 anos depois, a Organização Mundial da Saúde vai na direção contrária, dizendo que, sim, precisamos conversar sobre o suicídio.
Por Noticidade
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