sexta-feira , 20 de setembro de 2024
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Marido ateou fogo ao corpo de mulher e mentiu sobre suicídio, aponta denúncia

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Filhos do casal ouviram a mãe dizer “não faz isso”, antes de verem a vítima em chamas, detalha investigação

Pâmela morreu após passar um mês internada com o 90% do corpo queimado, na Santa Casa, em Campo Grande. (Foto: Arquivo)

Damião Souza Rocha, de 30 anos, vai responder por matar a mulher, Pâmela Oliveira da Silva, que morreu aos 27 anos, com 90% do corpo queimado, na Santa Casa de Campo Grande. O crime foi cometido em julho de 2022, e os filhos do casal, na época com 6 e 10 anos, presenciaram a mãe em chamas, conforme detalha denúncia oferecida contra ele pelo MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) com base em inquérito policial.

A denúncia contra Damião foi recebida pelo juiz Rafael Gustavo Mateucci Cassia, da Vara Única de Rochedo, onde o casal morava, e o réu foi intimado na última sexta-feira, dia 28 de julho.

Conforme a investigação, o casal convivia há 11 anos e teria discutido a respeito de separação. A vítima estava prestes a ir embora de casa, mas retornou para ficar junto aos filhos na varanda, momento em que o acusado apareceu com um galão de gasolina. Em seguida, ainda na presença dos filhos, o autor perguntou à vítima: “prefere aqui, ou no quarto?”, em referência a atear fogo ao corpo dela.

Ainda de acordo com a apuração policial, o acusado obrigou a mulher a entrar no quarto, onde jogou gasolina e ateou fogo ao corpo dela. Os filhos do casal ouviram o momento em que a mãe gritou para que companheiro “não faz isso” e presenciaram a mãe em chamas, no colchão, conforme detalha o inquérito.

O crime aconteceu na residência, onde o suspeito morava com a vítima e os filhos, no município de Rochedo, distante 74 quilômetros da Capital.

Versão inicial – De acordo com laudo necroscópico, a vítima apresentava queimaduras de 2º e 3º grau, em 80% do corpo, além de ferimento de 4º grau na mão esquerda. Pâmela morreu após 30 dias internada. Na época, o suspeito chegou a registrar boletim de ocorrência como tentativa de suicídio, versão contestada pela família da vítima, conforme noticiado pelo Campo Grande News em 2022.

Na época, uma medida protetiva para impedir que o homem se aproximasse da família chegou a ser expedida, mas acabou sendo revogada pela Justiça. O Ministério Público pediu prisão preventiva de Damião, mas ele continua em liberdade.

  • CREDITO: CAMPO GRANDE NEWS

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