Avó da menina desconfiou das mudanças no corpo da criança
A menina de 11 anos que foi estuprada em Campo Grande, está grávida de 3 meses, segundo a delegada Anne Karine da Depca (Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente). O suspeito de 20 anos já foi identificado e intimado a depor, na delegacia.
Segundo a delegada, apenas a avó e a menina foram ouvidas na delegacia. Ainda não se sabe quando o rapaz deve prestar depoimento na delegacia. O boletim de ocorrência por estupro de vulnerável foi registrado no fim da tarde de segunda-feira (9).
Não se tem informações se a família da menina pediu ou irá pedir pela interrupção da gravidez.
A avó desconfiou das mudanças no corpo da neta, além de a menina não pedir mais para comprar absorventes e a levou até uma unidade de saúde. Os médicos constataram que a criança estava grávida.
Depois da constatação do estupro, a avó procurou a delegacia e na especializada a menina contou que havia ido até uma festa onde conheceu o rapaz de 20 anos. Ela foi levada para a casa dele depois da festa, onde ocorreu o crime.
Interrupção de gravidez em casos de aborto
Segundo a Comissão Nacional Especializada em Ginecologia Infanto Puberal da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), a interrupção de uma gestação, nos casos em que o aborto é permitido, deve ser feito o mais cedo possível. Algumas cartilhas públicas falam que a interrupção deve ocorrer até a 22º semana. A legislação, no entanto, não estabelece nenhum prazo nos casos em que a prática é permitida, quando “não há outro meio de salvar a vida da gestante” ou gravidez resultante de estupro – em 2012, o Supremo Tribunal Federal (STF) permitiu o aborto em casos de fetos anencéfalos.
Por Midiamax
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