Há dois anos as coberturas das escolas municipais Pedro Aleixo e Valério Carlos da Costa eram para estarem prontas, mas não é bem assim que as coisas funcionam.
Nas escolas e centros de educação infantil “molha mais dentro do que fora”, falta ventilador, água gelada nos bebedouros e em dias de chuva o risco para essas crianças só aumentam.
Nas redes sociais ontem (09), muitos pais se indignaram com essa situação, pois dentro das salas de aulas estava chovendo, o lanche das crianças foi servido às 17h, conforme informações recebidas no nosso “Circozap”.
Além disso, as crianças ficaram encharcadas com essa falta de cobertura, janelas quebradas e o teto quase caindo. A falta de segurança para essas crianças é notável e seus pais não sabem mais o que fazer com essa situação precária.
A famosa “piscina na escola” deu o que falar de indignação e revolta para os pais e para a população sidrolandense.
Um dos casos que chamou a atenção foi de uma mãe ex aluna da escola Pedro Aleixo, onde ela cita que foi aluna lá e o sonho dela era ver seu filho estudar na mesma escola em situações melhores, mas o que ela viu foi o regresso, pois nem os ventiladores estão funcionando.
“Sou mãe de um aluno da Escola Pedro Aleixo, sou uma mãe muito decepcionada com a gestão atual por conta de não olharem para nossas crianças com olhar de cuidado. Nossas escolas estão há mais de dois anos sem teto e com isso as crianças vem sofrendo. Já não basta ter vindo de uma pandemia aonde ficaram sem aulas e agora passam por esse transtorno a situação aqui vivida não é nada agradável. É muito frustrante eu como mãe e ex aluna de escola ter que ver meu filho estudando nessa situação da escola, essa que eu estudei, por isso coloquei meu filho, mas na minha época a escola no mínimo tinha três ventiladores funcionando hoje mal tem um que funciona. Quando eu estudei lá e hoje esperava que no mínimo a escola tivesse uma estrutura adequada a mais do que no meu tempo, mas a situação só vem se agravando e quem sofre são só o nosso futuro que são as crianças”, desabafa a mãe.
Outro ponto importante é que seu filho quase reprovou no ano de 2022 por falta, pois ela não se sentia segura para mandar seu filho a escola.
“Mais uma coisa, ano passado meu filho quase reprovou por falta, por conta que eu não mandava ele nos dias que chovia por medo da criança resbalar, cair e se machucar aí eu pergunto quem seria a responsabilizado se acontecesse algo com meu filho dentro da escola?”, pergunta a mãe indignada.
Uma outra mãe que chamou a atenção no comentário de um post feito, foi uma que está grávida de sete meses e foi buscar seu filho, como o saguão da escola encheu de água, ela escorregou e quase caiu.
Alguns pais não veem saída a não ser fazer um abaixo assinado.
As crianças estão sendo as mais prejudicadas nessa situação, segundo informações, as merendeiras tiveram que improvisar para servir o lanche por conta da falta de cobertura nesse dia chuvoso. E o lanche foi servido às 17h, ou seja, no horário de ir embora.
Mais uma questão em pauta são as creches e a escola Valério Carlos da Costa estarem na mesma situação; confira os comentários.
Algumas mães falam também da distância que seus filhos têm que percorrer para irem à escola, pois não tem vaga nas escolas perto.
A preocupação desses pais é mais do que notável e eles querem solução e se perguntam “Até quando isso vai ficar assim?”, o questionamento deles é de extrema importância, visto que o ano letivo de 2023 já começou e as chuvas não está chovendo muito.
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