Ela e o comparsa acreditavam que os bancos do interiores eram mais vulneráveis a esse tipo de golpe
Nesta última quarta-feira (18), uma mulher de 42 anos tentou dar o golpe no Banco do Brasil de Sidrolândia se passando por outra. Ela e o comparsa vieram de Campo Grande, pois acreditavam que os bancos do interior seriam mais vulneráveis a esse tipo de golpe.
Conforme o boletim de ocorrência, a Polícia Militar se deslocou até a agência do Banco do Brasil onde foi feito contato com o gerente da agência, onde ele relatou que um dos atendentes estava fazendo o cadastro de uma senhora, mas que no momento da conferência da documentação percebeu fortes indícios de adulteração no mesmo.
Os políciais entrevistaram a mulher que estava sendo atendida e a mesma se apresentou como B. M. L. P., indagando que a mesma não poderia estar sendo importunada pela polícia e exigia uma explicação diante o ato que em sua visão era agressivo. Mas, durante entrevista a mesma a todo instante caia em contradição, não sabendo responder sobre fatos corriqueiros do dia a dia, como o nome da mãe, do pai, endereço de residência, data de nascimento ou algo do tipo.
Como durante a entrevista a mulher foi desconexa em suas afirmações, a equipe policial passou a fazer as checagens via sistema SIGO , onde foram encontrados dados da CNH em nome da mulher e durante aprofundamento nas checagens percebeu-se que a foto que constava no registro original não era a mesma do documento apresentado na agência e para a equipe.
Diante dos fatos, a mesma foi conduzida até a sala do SIGO, destinado à confecção do boletim de ocorrência, ela percebendo que teria sido descoberta resolveu contar toda a verdade, relatando que havia adquirido o documento falso de uma pessoa identificada pelo nome de A. (conhecido Boca ou Beiçola) da região do Nova Lima em Campo Grande.
A autora informou que se deslocou juntamente com o homem, em uma motocicleta Honda Titan de cor vermelha, para a cidade de Sidrolândia, onde acreditava que as agências bancárias do interior do Estado seriam mais vulneráveis a esse tipo de ação.
A mesma tinha um aparelho celular que se encontrava em sua posse e alegou que havia comprado o mesmo pela quantia de R$ 650,00 reais na boca do gordo, no bairro Portal Caiobá em Campo Grande, e que sabia que o mesmo se tratava de produto de roubo ou furto, tendo inclusive que levá-lo até uma assistência para apagar o e-mail cadastrado e inserir novo chip telefônico.
A mulher também estava com uma conta de luz da empresa Energisa e a mesma informou que o homem que estava com ela foi ao posto de atendimento já em Sidrolândia e que em posse do documento de identidade falsa conseguiu a fatura em nome da vítima.
Além disso, foram feita checagens no histórico do aparelho celular e constataram que havia transações financeiras realizadas no modo online nos bancos: Nubank, Banco Inter, app do Bradesco, Banco Digio, e loja Serrana Center, todos com cadastro aguardando análise financeira para a liberação, constando apenas um cartão de crédito do Nubank com liberação de crédito aprovada.
A autora foi identificada como C.L.M. possuindo diversas passagens criminais. E, se tratando das tentativas de golpe em agências físicas a mesma relatou que tentou abrir conta corrente na agência do banco do Brasil localizado na Av.Gunter Hans próximo ao terminal Aero Rancho e na agência da rua Coronel Antonino, todas em Campo Grande.
Durante tentativa de qualificar o seu comparsa, a autora afirmou que apenas o conhece pelo nome que indicou. Na confecção do boletim o homem chamou a autora pelo Whatsapp cobrando o motivo da demora, onde a mesma lhe respondeu e solicitou que viesse buscá-la no Banco do Brasil de Sidrolândia, contudo os policiais realizaram rondas no entorno e não tiveram êxito na sua localização, após alguns instantes o mesmo passou a não receber as mensagens enviadas pela autora via Whatsapp, indicando que possivelmente o mesmo teria deixado a cidade, sendo solicitado a possibilidade de abordagem na chegada de Campo Grande.
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