Segundo testemunhas, Carlos Henrique chegou a dizer para a namorada não matá-lo
“Um apagão”, foi assim que a autora do assassinato de Carlos Henrique Oliveira, de 42 anos, morto com pelo quatro facadas em um condomínio na região do Pioneiros, em Campo Grande, nesse domingo (26), classificou o crime, ao depor na delegacia. Ela afirma não se lembrar de tudo que aconteceu.
A mulher relatou que havia ido até o apartamento do namorado junto da amiga e que subiram para buscar dinheiro para fazer o pagamento do motorista de aplicativo. No carro havia ficado o companheiro da amiga esperando.
Quando entraram no apartamento, Carlos estava ingerindo bebidas alcoólicas com outro homem e passou a desferir xingamentos contra a vítima. Em seguida, ele agrediu a namorada a derrubando-a no chão e sufocando-a subindo em cima dela.
A mulher para se defender pegou uma faca na cozinha e foi para cima de Carlos, que teria debochado dela perguntando se ela iria matá-lo. A mulher foi para cima de Carlos Henrique desferindo várias facadas, cerca de 4 golpes. Carlos ainda correu para fora do condomínio e deitou na calçada já ferido, ele gritava, “tô morrendo, chama a polícia, o bombeiro”.
Nisto, a mulher apareceu e passou a desferir mais facadas contra Carlos que pedia, “não me mata, para”. Logo após, a autora se sentou no meio-fio com a faca nas mãos. “Homem não bate em mim, não vou deixar homem bater em mim”, teria dito a mulher, segundo uma testemunha.
Ela acabou presa em flagrante e levada para a delegacia, onde confessou o crime, mas disse que teve um apagão não se lembrando quantas facadas desferiu contra Carlos.
A mulher passa por audiência de custódia, onde será determinada ou não a sua prisão preventiva.
Por Midiamax
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