Mesmo depois da operação Carnaval, a Polícia Militar Ambiental de Corumbá mantém a fiscalização reforçada no rio Paraguai, por ser uma região de fronteira com a Bolívia e Paraguai, que precisa ser vigiada constantemente e também porque há um número acentuado de pescadores, pois desde o dia 1º de fevereiro a pesca está permitida na calha deste rio, na modalidade pesque-solte. A fiscalização reforçada objetiva a evitar que os pescadores da modalidade matem os peixes capturados, pois, caso isto ocorra é crime ambiental, tento em vista que ainda vigora o período de defeso, para a proteção da piracema, bem como evitar que outros pescadores pratiquem pesca predatória.
Ontem (22), logo depois da conclusão da operação Carnaval, uma equipe da PMA continuou a fiscalização fluvial no rio Paraguai e, na região conhecida como Lancha Afundada, no Pantanal, no Distrito de Albuquerque, autuou um pescador paulistano, de 45 anos, residente em São Paulo (SP) e que tem rancho no local, por pesca predatória. Ele foi flagrado em uma embarcação com motor de popa, na área permitida o pesque-solte e havia capturado e abatido um peixe da espécie pacu, com 53 centímetros, pesando 2 kg, o que se caracteriza como crime.
Além do peixe, o barco, o motor de popa de popa e uma carretilha com vara utilizados na pescaria ilegal foram apreendidos. O infrator responderá por crime ambiental de pesca predatória, cuja pena prevista é de um a três anos de detenção. Ele também foi autuado administrativamente e foi multado em R$ 740,00. O pescado será doado para instituições depois de periciado.
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