A Polícia Civil deflagrou na última terça-feira, 12/11, a 2ª fase da operação “Miragem”. A ação foi coordenada pela 3ª Delegacia de Campo Grande e resultou na prisão de um homem de 44 anos, por integrar organização criminosa (orcrim) especializada em golpes contra empresas no Mato Grosso do Sul.
M.R.A. foi preso em flagrante por uso de documento falso e estelionato. Ele tinha como função, dentro da organização criminosa, de falsear notas fiscais e documentos utilizados pelos grupo.
Segundo consta no Inquérito Policial, as investigações apontaram que as documentações utilizadas pelos autores na prática dos crimes eram falseadas, visando “esquentar” a mercadoria objeto de estelionato, para posterior venda a terceiros por valores abaixo do mercado. Os policiais civis conseguiram identificar o indivíduo e o prender.
Ao ser indagado sobre os estelionatos, apresentou notas fiscais falsificadas aos policiais. Com ele, ainda foram localizados demais documentos que representaram indícios suficientes da sua participação na Orcrim. Conforme apurado, o indivíduo possui extensa ficha criminal pela prática de estelionato, possuindo expertise em golpes de grande proporção.
Em continuidade às diligências, no dia 13/11, a Polícia Civil tomou conhecimento de que um notebook utilizado para as falsificações de documentos, bem como cartões e 01 arma de fogo haviam sido retiradas do local por comparsas de M.R.A, buscando retirar elementos indicativos da participação deste na prática dos crimes da sua posse. Desta forma, uma equipe da 3ª DP foi até local e localizou 01 arma de fogo do tipo revólver cal. 38, 10 munições e o notebook utilizado para falsificação dos documentos, que estavam na posse de D.M.S (28) e C.P.R (35).
Os dois indivíduos se utilizaram de um adolescente de 16 anos para ocultar os objetos e a arma de fogo. Com isso, foi dada voz de prisão aos envolvidos, que também foram presos em flagrante. Eles irão responder por Posse ilegal de arma de fogo, receptação, integrar Organização Criminosa e Corrupção de menores.
As investigações prosseguem com intuito de identificar outros envolvidos, bem como recuperar os objetos dos crimes.
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