As Subunidades da Polícia Militar Ambiental estão nos rios desde ontem (1), com nova estratégia de fiscalização, a partir do encerramento do período de defeso para a proteção da piracema em todos os rios do Estado e da União em Mato Grosso do Sul. Durante o período de defeso, que é extremamente crítico, a fiscalização foi focada no monitoramento dos cardumes, principalmente nos pontos em que eles são mais vulneráveis, cachoeiras e corredeiras, onde a PMA instala postos fixos 24 horas durante a piracema.
Com a pesca aberta, são muitos pescadores nos rios, havendo necessidade também de cuidados extremos e vigilância de várias atitudes que são crimes com as mesmas penalidades de pescar durante a piracema. Exemplo: Pescar com petrechos proibidos, ou com método de pesca proibidos, em quantidade superior à permitida, ou em local proibido, capturar pescado com tamanho inferior ao permitido, capturar e abater espécimes com pesca proibida, bem como transportar, comercializar e beneficiar produto da pesca predatória.
Além da prevenção ao cometimento desses crimes, para uma fiscalização efetiva contra a pesca predatória, além da manutenção dos Policiais diuturnamente nos rios para evitar que pescadores depredem os cardumes e efetuar a prisão dos que insistem em desrespeitar a normas, exige a manutenção e vigilância constante para a retirada de petrechos proibidos de pesca, com alto poder de captura e depredação de cardumes.
Por isso, uma das maiores preocupações da Polícia Militar Ambiental relativamente à prevenção é com o uso desses petrechos proibidos, como as redes de pesca, espinhéis, anzóis de galho e uso de tarrafas, pelo alto poder de captura e depredação de cardumes desses petrechos e os Policiais realizam a retirada desses materiais ilegais.
Desde ontem (1), uma equipe da Polícia Militar Ambiental de Naviraí realiza fiscalização no rio Paraná e continua hoje (2) e já apreendeu diversos petrechos ilegais de pesca armados no rio. Felizmente, vários pescadores abordados pescavam dentro das normas, porém, a equipe retirou do rio 17 redes de pesca, medindo 300 metros, 15 boias com anzóis e 29 anzóis de galho. Os petrechos proibidos estavam instalados no rio e os infratores proprietários do material não foram localizados e nem identificados.
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