A gestão Marçal detalhou que, já no primeiro dia de gestão, em 1º de janeiro de 2025, identificou que são R$ 156 milhões somente em débitos previdenciários. Somado a isso há R$ 13 milhões de ”restos a pagar”, que são gastos feitos e empenhados pelo governo anterior e deixados para o próximo governo.
Outra ”bucha” deixada pelo governo anterior, diz o prefeito tucano, são R$ 9 milhões de encargos e consignação sobre a folha salarial paga em dezembro e R$ 1,25 milhão de dívidas com a Fundação de Serviços de Saúde.
”… ao mesmo tempo, a prefeitura tem pagamentos indispensáveis de R$ 58,6 milhões somente em janeiro de 2025, sendo que R$ 52 milhões são com a folha e seus encargos”, lamentou a secretária de Fazenda de Dourados, Suelen Nunes Venâncio.
Ainda segundo a secretária, até 15 de janeiro o município tinha R$ 14 milhões em caixa, ou seja, faltavam R$ 38 milhões para honrar os compromissos.
Filho comentou que todos os esforços serão feitos para regularizar a situação. A gestão garantiu que não haverá escalonamento de salários. Ainda segundo detalhado, foram demitidos cerca de 700 comissionados e reconduzidos menos de 100, apenas para funções estratégicas.
Saúde
A questão da ”herança maldita” afetou mais o setor da Saúde, diz a atual gestão. Os salários de dezembro dos funcionários da Funsaud não foram depositados pelo ex-prefeito. Eles só conseguiram sacar os vencimentos no dia 15 de janeiro. A administração Guedes, segue a denúncia, exonerou toda direção da Fundação de Saúde sem pagar a folha do último mês do ano.
A prefeitura anunciou que a fundação será alvo de auditoria.
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