Justiça prorrogou o prazo para que o detento seja transferido para Minas Gerais após 6 anos do atentado
Preso acusado pelo atentado contra o então candidato à presidência da República, Jair Bolsonaro, em 2018, Adélio Bispo deve deixar a Penitenciária Federal de Campo Grande no próximo mês, em julho, quando será transferido para Minas Gerais.
A decisão foi deferida pela Justiça Federal após um pedido da DPU (Defensoria Pública da União) – que presta assistência jurídica ao Adélio – solicitar a transferência para seu estado natal, onde as autoridades deverão providenciar tratamento ambulatorial ou, em casos excepcionais, a internação.
Inicialmente, ele deveria ser transferido para Minas Gerais até o dia 21 de junho, ou seja, nesta sexta-feira (21), conforme a decisão judicial. Contudo, uma nova decisão da 5ª Vara Federal Criminal de Campo Grande determinou que o retorno de Adélio ocorra até 5 de julho.
“Após a prorrogação de sua transferência por 60 dias, solicitada pelo juízo da 3ª Vara Federal Cível e Criminal da Subseção Judiciária de Juiz de Fora/MG, uma nova decisão, na última quinta-feira (6), da 5ª Vara Federal Criminal de Campo Grande (MS) do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3), determinou que o retorno ocorra no prazo máximo de 30 dias, ou seja, até 05/07/2024, assim que haja disponibilidade de vaga pela Secretaria de Saúde do Estado de Minas Gerais (SES/MG)”, informou a DPU.
Adélio cumpre medida de segurança em Campo Grande, onde permanece em uma forma de internação como substituição à pena até 2024, de acordo com reavaliação médica feita em 2022.
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