O Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), em parceria com o Gecoc (Grupo Especial de Combate à Corrupção), deflagrou nesta quinta-feira (5) a 4ª fase da Operação Tromper, que mira um suposto esquema de corrupção dentro da Prefeitura de Sidrolândia durante a gestão da ex-prefeita Vanda Camilo (PP). São contratos milionários com empresas atuantes no ramo de engenharia e pavimentação asfáltica. Os contratos já identificados e objetos da investigação alcançam o montante aproximado de R$ 20 milhões.
Foram cumpridos 29 mandados de busca e apreensão e 3 de prisão nas cidades de Sidrolândia e Campo Grande, com apoio do BOPE, Batalhão de Choque, Força Tática da Polícia Militar e da Assessoria Militar do Ministério Público.
Pessoas que foram alvos da operação
Cláudio Jordão de Almeida Serra Filho (Claudinho Serra) – ex-vereador de Campo Grande, apontado como principal articulador do esquema;
Mariana Camilo Serra – esposa de Claudinho Serra;
Arielle Sousa – ex-secretária de Esportes, esposa do vereador Cledinaldo Cotócio;
Luiz Carlos Alves – ex-secretário de Saúde;
Jonas Kachorroski – engenheiro e ex-chefe do setor de planejamento urbano (Deplan);
Ivanir Rosane Dischkaln Areco, conhecida como “Baixinha” – diretora de Planejamento
Cezar Pereira de Queiroz – conselheiro tutelar empossado para o mandato 2024-2028;
Barbara Fabricio Liçarassa – ex-chefe de compras e licitações da Secretaria de Saúde;
Janderson Coimbra – servidor com atuação na antiga gestão;
Marcus Vinícius Rossentini de Andrade Costa – ex-chefe da Licitação
Outros nomes
Vilma Cruz, Willian Guimarães, Godofredo G. Lopes, Lidiane Cunha, Sandra Aparecida, Jéssica Lemes Barbosa, Julia, Tarciso, Valdenir, Paulo Gonçalves, Éder Rosa (Rosinha), Thiago Rodrigues Alves, Cleiton Nonato Corrêa, Carmo Name Júnior (Carminho) e Jarhad Carmo.
Esquema de Claudinho continuou após operações
O MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) deflagrou a nova fase com três mandados de prisão e 29 de busca e apreensão, em Campo Grande e Sidrolândia, após descobrir que o esquema criminoso continuou mesmo após as fases anteriores.
A nova fase visa ao aprofundamento das investigações que miram em fraude em licitações e contratos administrativos da prefeitura de Sidrolândia.
Além disso, são contratos milionários com empresas atuantes no ramo de engenharia e pavimentação asfáltica. Os contratos já identificados e objetos da investigação alcançam o montante aproximado de R$ 20 milhões.
Entretanto, o grupo apurou que a organização criminosa permaneceu ativa mesmo após a deflagração das operações anteriores e a aplicação de medidas cautelares.
Essa nova fase decorre do desdobramento das investigações, onde reuniram diversos elementos que comprovam o pagamento de enormes quantias de propina a agentes públicos. Os crimes de ocultação e dissimulação da origem ilícita de valores provenientes dos crimes antecedentes também acabaram descobertos.
Deixe um comentário