Ação criminosa foi captada por imagens de câmeras, mostrando o momento em que o trio invade o local. Até o momento, não houve prisões
A Polícia Civil de Ponta Porã, distante 313 km de Campo Grande, investiga a ação de vândalos na Escola Estadual Nova Itamarati, que abriga cerca de mil alunos. A ação criminosa foi captada por imagens de câmeras, mostrando o momento em que o trio invade o local, localizado no distrito de Nova Itamarati, a 50 km de Ponta Porã. Até o momento, não houve prisões.
Conforme apurado pelo Midiamax, os vândalos, com camisetas envoltas na cabeça, iniciaram o ato terrorista na noite de sexta-feira (6) e estenderam a ação criminosa até a madrugada deste sábado (7). Além da polícia, o Corpo de Bombeiros também foi acionado para combater as chamas. O fogo, no entanto, tomou conta muito antes e destruiu livros, uniformes e vários materiais escolares que seriam usados neste ano de 2023.
Polícia apura o crime
O secretário municipal de Segurança do município, Marcelino Nunes, disse que a polícia vai investigar o crime e apurar se este foi um ato de vandalismo ou planejado.
“Tudo está sendo apurado. Trata-se de três pessoas que invadiram a escola, no Nova Itamarati, que fica na área central. Dificilmente começa o ano letivo lá. Teve muita coisa queimada, um verdadeiro ato de terrorismo e ainda não se sabe o por quê”, lamentou.
Ainda de acordo com o secretário, foi furtado o aparelho de som da escola. “O local foi totalmente destruído, inclusive as salas de aulas, com vários focos de incêndio. Foi feita a perícia e a Polícia Civil fez o boletim de ocorrência e apura os fatos”, finalizou.
Funcionários tentaram salvar utensílios
Conforme consta no boletim de ocorrência, funcionários tentaram salvar utensílios e eletrodomésticos. O incêndio ocorria no piso superior, perto da cozinha, em um local que serve como almoxarifado, sendo que as chamas já tomavam a maior parte do ambiente.
Pouco tempo depois, chegou uma equipe do corpo de Bombeiros. No depoimento, o subtenente Antônio Alves disse que os militares contiveram o incêndio e detectaram três focos, em salas próximas, cujas portas haviam sido arrombadas e papéis estavam queimados.
O diretor da escola, José Carlos de Brito, analisou e forneceu as imagens das câmeras, mostrando os suspeitos entrando e, inclusive, quebrando algumas câmeras. Um deles também carregava um recipiente pequeno, similar a um galão de combustível.
Ao fazer a varredura, o secretário da escola, identificado apenas como Alexsandro, comentou que algumas caixas de som foram furtadas. Diante dos sinais de visível incêndio criminoso, acionaram a perícia.
Por Midiamax
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