A menstruação ainda é um tabu para muitos. Tem pessoas que acham que menstruar é uma doença, outras que só de ouvir falar em menstruação já repreende quem disse.
Mas a verdade é que a menstruação é uma etapa natural do ciclo reprodutivo da mulher, que ocorre quando não há fecundação e é resultado da descamação do endométrio, camada de revestimento interno da cavidade uterina.
Muitas mulheres ainda estão na faixa da pobreza e hoje em média um absorvente simples está custando cerca de R$ 10 o pacote médio simples.
Além disso a faixa de pobreza em 2021, teve um ápice de 62,525 milhões de brasileiros abaixo da linha de pobreza, o equivalente a 29,4% da população sobrevivendo com menos de R$ 16,20 por dia, segundo os dados da Síntese dos Indicadores Sociais (SIS) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e o site UOL.
Pensando nisso a vereadora Joana Michalski, teve a lei da dignidade menstrual aprovada. Depois de muita luta, essa é mais uma vitória para as mulheres.
O que essa lei impacta na vida das mulheres?
Se conscientizar e se informar sobre a menstruação e os absorventes é um direito de todas as mulheres. Isso vai ajudar as adolescentes e mulheres a conseguirem terem acesso a esses absorventes higiênicos no âmbito escolar, de trabalho e em casa.
Que lei é essa?
Lei Municipal N? 2036/2021, “Dispões sobre a conscientização e informação sobre a menstruação, e o fornecimento de absorventes higiênicos”. Ela foi aprovada em 2021 e na época até a atua Deputada Federal, Camila Jara entrou em contato com a vereadora Joana.
Nesse mês das mulheres, essa é uma vitória histórica e para as mulheres de Sidrolândia. Esse é mais um direito adquirido.
A vereadora Joana relata que ficou feliz com a aprovação da lei e que vai ajudar muitas mulheres e adolescentes.
“Foi uma alegria tá proporcionando principalmente as nossas adolescentes que estão na idade escolar, em uma fase em que muitas vezes elas estão sem trabalho, os pais também desempregados e não possuem o recurso, o dinheiro pra elas estarem adquirindo seu absorvente”, ressalta a vereadora.
Ela também fala sobre a transição das mulheres do campo para a cidade e das dificuldades que elas enfrentam.
“A leio veio de encontro a necessidade, ouvindo as nossas mulheres que muitas vezes saem do campo, chegam na cidade e não tem um lugar, não tem recurso para estar adquirindo, então essa lei veio para oportunizar as mulheres, as adolescentes o seu absorvente nos postos de saúde, nas nossas escolas públicas e foi também um acréscimo a cesta básica do município colocando esse item na área de higiene”, desabafa Joana.
A dignidade menstrual é considerada pela Organização das Nações Unidas (ONU) uma questão de saúde pública e de direitos humanos, indispensável para garantia dos direitos sexuais e reprodutivos, além de ser uma maneira de assegurar o direito à autonomia corporal e a autodeterminação para pessoas que menstruam, conforme o relatório Pobreza Menstrual no Brasil, produzido pelo UNICEF.
Outro ponto importante para ressaltar é que a dignidade menstrual é questão de saúde pública e um direito das mulheres.
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