Também se tornaram réus empresários e servidores municipais
Na segunda-feira (7), o juiz Ricardo Adelino Suaid, da Vara Criminal de Sidrolândia, recebeu denúncia contra os alvos da Operação Tromper. Atual secretário de Infraestrutura do Município, C. A. S., e três servidores municipais se tornaram réus.
Conforme detalhado na denúncia, o grupo liderado por U. S. M., o ‘F.’, vencia licitações no município, por vezes sem entregar os produtos, também fraudando os certames para direcionar o contrato.
U., que já foi candidato a vereador em Sidrolândia pelo PSD, mas desistiu por já ter condenação por tráfico de drogas, é acusado de associar os empresários no grupo criminoso. São eles: R. J. R., R. C. V., O. R. de O., E. L. S. L. e M. M. P.
Também participava do grupo o servidor municipal T. B. S., chefe de licitações. A denúncia ainda trouxe o nome do secretário C. e um servidor da secretaria de Infraestrutura, F. T. A. S, comissionado.
Ainda o servidor C. A. dos S. B. Na última semana, T. e C. foram exonerados, após duas fases da operação do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul).
Consta nos documentos que, em depoimento, R. chegou a relatar faturamento de R$ 700 mil mensais com a empresa, a partir das licitações. Chefe de Licitações e Compras, T. é apontado como peça importante do grupo criminoso.
Isso porque ele mantinha o grupo informado, repassando informações sigilosas, documentos relacionados à execução de contratos administrativos de terceiras empresas, além de propostas de preços de terceiros. Desta forma, ele direcionava pedidos às empresas integrantes do grupo.
Secretário participou de crimes
O que o MPMS aponta é que C., secretário com salário atualmente de R$ 12 mil, teria direcionado procedimentos licitatórios. Já o comissionado Flávio, lotado na secretaria, também teria atuado em conjunto.
“Em resumo, os denunciados C. A. S. e F. T. dolosamente direcionaram esses procedimentos licitatórios na modalidade Carta Convite para essas empresas integrantes do mesmo grupo criminoso”, aponta a denúncia.
Já o servidor C. B. é acusado de receber propina dos denunciados, em valor acima de R$ 7 mil. Ele também teria desviado mais de R$ 26 mil dos cofres públicos. Isso, porque atestou que a prefeitura teria recebido produtos das empresas, que, na verdade, nunca foram entregues.
Enquanto isso, T. teria recebido também propinas, em valor de R$ 22 mil.
Crimes imputados
Entre os crimes denunciados estão o de integrar organização criminosa, fraude em licitação, peculato, fraude na execução de contrato, corrupção ativa, corrupção passiva, concurso material de crimes, violação de sigilo em licitação e falsidade ideológica.
O MPMS pede a indenização dos valores desviados pelos acusados e a suspensão dos direitos políticos, bem como a perda de funções públicas dos denunciados.
Ainda não foi divulgada a exoneração do secretário ou de F. Na última semana, T. e C. foram exonerados. T. ocupava cargo comissionado como chefe de setor de execuções e fiscalização no município. Já C. B tinha cargo em comissão de coordenador executivo de controle ambiental.
Por Midiamax
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