Criança foi entregue ao Conselho Tutelar . Consulado boliviano foi informado da prisão
O casal boliviano preso na tarde de segunda-feira (19) na BR-262, próximo ao Indubrasil, transportando 16,8 quilos de pasta base de cocaína escondida em compartimento oculto de um Kia Mohave tiveram a prisão convertida em preventiva durante audiência de custódia nesta quarta-feira (21). Eles estavam com o filho, um bebê de 2 anos, que após os pais serem levados para a delegacia, foi entregue ao Conselho Tutelar.
Conforme decisão do juiz trata-se de um possível crime de associação para o tráfico de drogas e é “imprescindível a realização de novas diligências para individualizar a participação de cada integrante”. Por mais que ambos sejam primários, o crime cometido é extremamente grave tratando-se de comércio ilegal de entorpecente e ainda o transporte para outro Estado da Federação.
Foi ordenado ainda que o Consulado Boliviano fosse comunicado para prestar assistência necessária aos presos e também comunicar o Conselho Tutelar para dotar providências em relação à criança.
Conforme consta no boletim de ocorrência, a família seguia pela BR-262 quando foi abordada por policiais rodoviários federais devido a criança estar sem cadeirinha. O motorista entrou em contradição ao dizer o trajeto da viagem e indicou rota diferente da esposa.
Enquanto ele afirmou ter ido para Cochabamba, na Bolívia, onde teria ficado três semanas para visitar familiares, e depois seguido para Santa Cruz, a esposa disse que ficaram menos tempo na Bolívia e não saíram de Cochabamba.
O condutor ainda tentou ignorar a ordem de parada dos policiais. Em um compartimento oculto do carro foram encontrados tabletes de pasta base de cocaína. O motorista confessou que receberia 2 mil dólares para levar o carro, que estaria em nome de seu irmão, de Corumbá até São Paulo – SP.
Já a mulher, quando questionada, disse não saber que tinha droga no veículo. Os dois, junto à criança, foram encaminhados para a delegacia da PRF. Após isso, o carro e a droga foram entregues na Denar (Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico) e o casal na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Cepol. Já a criança foi deixada aos cuidados do Conselho Tutelar.
Por Midiamax
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