A Polícia Civil, por intermédio da Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra as Relações de Consumo (DECON), em conjunto com a Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (IAGRO), efetuou barreiras em rodovias e fiscalizações nas cidades de Dourados e Ponta Porã, no período de 03 a 09/11. O objetivo foi combater a comercialização de alimentos produzidos de forma clandestina, sem observar as boas práticas sanitárias essenciais para evitar doenças graves, como brucelose, botulismo, tuberculose entre outras.
Na cidade de Dourados, no sábado dia 04/11, foram apreendidos 412 kg de alimentos armazenados de forma irregular, e sem informações de validade e produção. O proprietário não foi preso, mas a autoridade policial de Dourados instaurou inquérito policial para apurar a origem dos alimentos clandestinos encontrados. Acionada a Vigilância Sanitária e Serviço de Inspeção Municipal (SIM) de Dourados, o proprietário foi orientado de como deve proceder para atender as normas do seguimento.
No domingo, 05/11, as equipes efetuaram barreiras no posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Dourados, apreendendo mel sem origem, falsificado, o que levou os policiais até o estabelecimento em que os produtos seriam entregues com nova apreensão e descarte de produtos. Já na segunda-feira, 06/11, a equipe localizou uma empresa que vendia tripa com selos do Serviço de Inspeção Federal (SIF) falsos e outras mercadorias sem autorização da Vigilância Sanitária e do SIM. A ocorrência foi apresentada à autoridade policial de Dourados.
Na terça-feira, 07/11, em conjunto com os órgão de controle da cidade de Dourados, em bairro de classe média, fiscalizou-se dois empórios, apreendendo 234 kg de queijo, 50 litros de mel falso, 82 garrafas de cachaça, 22 peças de salame, 19 potes de molho, 1560 litros de vinho, todos sem registro no Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).
Já na quarta e quinta-feira, 08 e 09/11, foram apreendidos 300 kg de queijo sem origem e que estavam sendo transportados de forma clandestina. As investigações prosseguirão para localizar os fornecedores de mercadorias clandestinas, em especial o mel, que é vendido como puro, porém, produzido de forma industrial, com corante e outros produtos químicos.
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