Caso foi registrado no último domingo (4), na Vila Mariana, durante um ‘arrastão’ ao estabelecimento. No total, dois homens foram detidos e um menor, apreendido.
Policiais militares amarraram com uma corda, pelas mãos e pelos pés, um homem de 32 anos suspeito de ter participado com outras duas pessoas de um “arrastão” para furtar alimentos de um mercado na Vila Mariana, em São Paulo. O caso foi registrado no domingo (4). Parte da situação foi filmada.
De acordo com o boletim de ocorrência, o funcionário do mercado contou que três pessoas entraram no comércio na Zona Sul por volta das 23h30 e levaram produtos. O rapaz indicou as roupas dos suspeitos e para onde eles teriam corrido.
Na Rua Morgado de Mateus, os PMs encontraram o homem de 32 anos com duas caixas de chocolate. De maneira informal, ele teria confessado o furto. O rapaz não teria obedecido a ordem dos policiais para que se sentasse e, segundo o registro, foi “necessário o uso da força para algemá-lo”.
Foi pedido apoio para outra viatura e, ao todo, quatro PMs usaram uma corda para amarrá-lo pelas mãos e pelos pés. Em determinado momento, ainda segundo o BO, ele disse que “se levantaria e correria” e falou, supostamente, que “pegaria a arma dos policiais e daria vários tiros” neles, como ocorreu na Zona Leste.
Ele foi levado à UPA Vila Mariana para atendimento. Uma testemunha chegou a questionar o motivo de o suspeito estar amarrado e foi levada à delegacia. Um dos policiais estava com os joelhos ralados.
Outros dois policiais contaram na delegacia que receberam imagens do furto por um grupo e fizeram patrulhamento. Eles identificaram dois suspeitos, de 38 e de 15 anos, que estariam usando roupas parecidas com as que os criminosos estavam vestindo.
Um dos rapazes, segundo os PMs, confessou que pegou dois cafés e os revendeu numa comunidade. O outro estava embriagado. Eles também foram levados à UPA Vila Mariana.
Por meio de nota, a PM lamentou o caso e disse que a conduta dos agentes não é compatível com o treinamento e valores da instituição. Um inquérito para investigar o caso foi aberto.
“Todos foram preventivamente afastados das atividades operacionais, vez que as ações estão em desacordo com os procedimentos operacionais padrão da instituição”, disse a PM.
A Prefeitura de São Paulo disse que solicitou a investigação dos fatos nos termos da legislação em vigor.
A TV Globo pediu posicionamento da Secretaria da Segurança Pública (SSP) e da Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM) – organização social que administra a UPA –, mas não obteve resposta até a última atualização desta reportagem.
‘Botão do pânico’
O funcionário do estabelecimento afirmou à Polícia Civil que acionou o “botão do pânico” na loja quando o suspeito, que depois foi amarrado, entrou no local com outras duas pessoas. Ele já seria conhecido por ações parecidas na região.
A vítima correu para fora do estabelecimento e aguardou até os suspeitos saírem. Na sequência, uma viatura da Polícia Militar passou pela área.
Entre os produtos levados estavam uma caixa de chocolate, cerveja, bebida alcóolicas variadas, energéticos e macarrão.
O homem que aparece amarrado foi detido por furto, crime de resistência, ameaça e corrupção de menores. O outro maior de idade foi autuado por furto e corrupção de menores.
O adolescente foi apreendido por furto e resistência. Foi verificado que ele tinha passagem por furto e em “situação de completa vulnerabilidade social”, conforme o boletim de ocorrência.
Por G1
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